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Cartas - parte I

São paulo, 27 de novembro de 2015 Resolvi acompanhar seu estilo “vintage” de escrever à mão... Num caderno de desenho! Quem usa isso hoje em dia?! Há anos que não pego e não vejo um desses... isso me faz lembrar no quanto deixamos passar despercebido certas coisas, a única coisa de que me arrependo nessa vida é não ter passado todo  tempo que pude e queria ao seu lado, podendo rir até chorar das palhaçadas que você faz. Percebi que digitar não expressa todo sentimento e toda atenção como escrever de próprio punho. Sai seco, impessoal. Na anterior passei uma semana escrevendo e apagando para que fosse “a mensagem perfeita”.  Que bobagem! O coração cria uma ligação direta à mão que escreve. Já não tenho mais controle dela, as palavras saem, vão se deslizando pelo papel sem que eu perceba, e olha só! Já foi uma página ! Em sua primeira carta, chorei como criança, fui avisada quando ainda estava voltando do trabalho. No ônibus mesmo não contive as lágrimas: “Ele me resp